New Home, New Life.
(Londres, 09 de fevereiro, 14:15)
Que droga é essa? Quem é o filho da puta que tá me ligando uma hora dessa? Tateei o meu criado-mudo e achei meu celular, tinha que ser esse viado.
Ligação On.
Eu (Harry): Alô?
Louis: Hey Dude, oque tá fazendo?
Eu: Porra Louis eu tava dormindo.
Louis: Foi mal ai cara, esqueci que você adora tirar uma sonequinha no meio da tarde. - Debochou.
Eu: Engraçadinho, fala logo oque você quer?
Louis: Esqueceu que temos aula amanhã?
Eu: E você me deixa esquecer?! Eu sei que o inferno começa amanhã, mas você ainda não me disse oque quer.
Louis: Vamos ao shopping hoje a noite.
Eu: Cara, tem certeza? Isso não é meio gay?
Louis: Oque tem haver? A gente não vai fazer compra igual umas meninas loucas por cartão de crédito. - Eu ri.
Eu: Tá, mas porque você não ligou mais tarde se a gente só vai sair de noite?
Louis: Pensei em avisar todos logo. Então, a gente se vê as 19:00 beleza?
Eu: Tatá, que seja, agora me deixa dormir.
Ligação Off.
Acabei desligando na cara dele. Eu não tinha mais sono então levantei. Tomei um banho quente porque está bem frio hoje. Desci pra comer algo, vi minha mão comendo panqueca sentada na mesa. Eu: Bom dia mãe.
Anne: Bom dia filho... Caiu da cama?
Eu: Porque vocês vivem reclamando da hora que eu acordo?
Anne: Você é muito preguiçoso filho...
Eu: Mãe!
Anne: Que foi? É a verdade... Já arrumou suas coisas para amanhã?
Eu: Não, e nem pretendo. Não quero voltar praquele lugar, parece uma prisão.
Anne: Filho, aquela escola é boa pra você.
Ela balançou a cabeça negativamente, decidi encerrar o assunto.
Eu: Onde tá a Gemma? - Perguntei.
Anne: Arrumando as coisas pra faculdade. Você devia ajudá-la, sabia?
Eu: Mãe, eu já faço coisas demais para Gemma.
Anne: Você não se importa com isso?
Eu: Mas é claro que me importo. Vou sentir falta dela mas não vou ficar chorando pelos cantos né mãe.
Anne: Bobo.
Eu: Estou orgulhoso dela, mas é bom que ela vá logo. Tenho planos pro quarto dela. - Eu já estava na porta.
Anne: Harry! - Ela repreendeu.
Eu: To saindo. - Gritei.
Sai de casa e fui pro campo que tinha em frente de casa, Niall e Zayn estavam lá andando de skate.
SeuNome P.O.V.
(Chegada em Londres)
Sai do avião aliviada. Me senti perdida, como uma estranha em uma cidade são todos certinhos e cheios de frescuras. Parecia outro mundo bem diferente do qual eu não estou acostumada. A brisa fria invadiu o lugar fazendo contato com meu corpo quente. Me arrepiei inteira e suspirei, é bem pior do que eu pensava. Simon acompanhava meus passos para saído do aeroporto. Entramos no carro que estava a espera de nós em frente a saída. Os seguranças do meu pai colocaram as malas no carro e fomos pra casa.
O carro havia parado em frente à um condomínio fechado por enormes portões de aço prateado. Os portões foram abertos assim que Simon falou algo na caixinha grudada no muro.
Eu não entendi pra que toda essa segurança e portões enormes. Nós começamos a andar onde haviam várias casas dos dois lados, uns caras pegaram nossas malas e pararam em frente a uma casa. Era um pouco maior do que a antiga, mas não era nada do que eu já estava acostumada. Uma mulher estava no gramado da casa perto da piscina. Assim que nos viu, foi em direção ao Simon e lhe apertou a mão.
Ela: Olá Senhor Cowell.
Simon: Só Simon, por favor. Amy, esta é SeuNome. SeuNome, esta é Amy.
Amy: É mais bonita do que eu pensava.
Eu: Obrigada. - Sorri forçado. - Quem é ela Simon?
Simon: Amy é minha nova secretária.
Eu: Oque houve com a bruxa da Emily?
Simon: Tive que demiti-la, ela não poderia vir conosco. Porque se importa?
Eu: Eu não me importo, só estou curiosa.
Amy: Vamos entrar, vocês devem estar cansados.
Entramos na casa. A sala é espaçosa, me joguei no sofá e comecei a reclamar do frio que vinha das enormes janelas da sala. Simon e Amy foram pra cozinha. Fiquei mexendo no celular até ee me chamar.
Simon: SeuNome, vem conhecer a casa. - Simon gritou provavelmente da cozinha.
Eu: Esquece que eu tô aqui, como você sempre fazia.
Simon: Anda SeuNome, não seja chata.
Revirei os olhos e me levantei. Olhei pros lados e tinha uma porta daquelas que balançam. Passei por essa porta e era a cozinha onde Simon abastecia a geladeira.
Eu: Que foi?
Simon: Eu já fiz sua matrícula, suas aulas começam amanhã bem cedo.
Amy: Venha SeuNome, vou lhe mostrar seu quarto. - Amy estendeu a mão.
Eu: Ah não, obrigada, eu acho sozinha.
Amy: Tudo bem, o jantar sai daqui a pouco.
Eu: Okay.
Sorri forçado e subi pelas escadas da cozinha. Eu estava irritada, confusa. Eu tentava segurar o choro enquanto andava pelo corredor mal iluminado com várias portas de madeira cinza. Fui até a última porta da esquerda e abri a mesma. Acho que é o meu quarto. Não achei que tivesse sido a tal da Amy que havia decorado, parecia que o quarto foi decorado por mim, fiquei pasma.
Tirei meu tênis e o casaco enorme que eu estava e joguei em qualquer canto. Fui logo decorando, coloquei meus posteres na parede e bagunçando tudo. Havia uma porta dupla do outro lado do quarto. Abri a mesma e era o closet. Nele havia uma janela pequena e arredondada que dava pra ver o jardim. Comecei a tirar os porta-retratos da mala e espalhar por todo quarto. A maioria das fotos era da minha mãe. A sensação de choro é forte, mas não vou ceder, prometi que apoiaria meu pai mesmo odiando ele. Prometi que não choraria cada vez que lembrasse da minha mãe. Liguei a tv e me deitei, eu estava cansada, por isso acabei dormindo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário